Gente, tem tanta coisa acontecendo que eu realmente não sabia nem qual tema escolher pra essa semana. Iniciei diversos textos para ler na gravação, apaguei, recomecei, parei, pensei.... e parecia que nenhum tema seria mais importante que o outro pra eu trazer pro debate.
Daí eu pensei em 2 stories dessa semana: um meu e outro de uma pessoa que sigo (e super recomendo): o perfil 13 anos depois, no Instagram. Em ambos, comentávamos sobre quem a gente segue, o impacto disso, o que acrescenta, o que ajuda, influencia... O meu storie foi focado numa questão de ver pessoas no meu feed, que seguem a filha do dono do SBT e um famoso humorista, falando sobre feminismo, luta contra o machismo, setembro amarelo e a luta pela visibilidade de problemas psicológicos.
Onde está a questão aqui? A herdeira do SBT disse que a mulher não pode negar sexo ao marido, pois corre o risco dele procurar em outro lugar e que isso estava na bíblia; já no segundo caso, o humorista disse que pessoas com 16 anos que querem se matar, que se matem logo e deixem de frescura. Entendem o quanto isso é grave? Como alguém que luta contra o machismo e a redução da violência contra a mulher pode seguir essa moça que presta tamanho desserviço à luta? Como alguém que luta para visibilidade de problemas psicológicos, que em diversos casos leva ao suicídio, segue uma pessoa que diz que adolescentes devem parar de frescura e se matar logo?
Onde está a questão aqui? A herdeira do SBT disse que a mulher não pode negar sexo ao marido, pois corre o risco dele procurar em outro lugar e que isso estava na bíblia; já no segundo caso, o humorista disse que pessoas com 16 anos que querem se matar, que se matem logo e deixem de frescura. Entendem o quanto isso é grave? Como alguém que luta contra o machismo e a redução da violência contra a mulher pode seguir essa moça que presta tamanho desserviço à luta? Como alguém que luta para visibilidade de problemas psicológicos, que em diversos casos leva ao suicídio, segue uma pessoa que diz que adolescentes devem parar de frescura e se matar logo?
Gente, as pessoas que seguimos dizem tanto sobre como olhamos o mundo, pois há influência sim. Opiniões diversas são saudáveis e necessárias, opiniões pessoais ou baseadas em religião, achismo ou caso isolado não são saudáveis. A quantidade de pessoas que são impactadas pelo que essas pessoas falam é enorme, como podem continuar dando audiência para pessoas sem qualquer embasamento, que despejam informações ou frases de efeito sem sequer pensar, estudar sobre, procurar outras fontes de opinião ou outros casos?
Isso me leva ao storie da 13 anos depois, que se chama Mirelle, onde ela faz os mesmos questionamentos: a relevância do conteúdo das pessoas que você segue, o que elas te acrescentam, o que elas produzem de interessante dentro da sua realidade, o que elas produzem dentro da realidade brasileira atual, qual tipo de debate elas trazem pra roda?
Isso tudo é importante se você precisa se entender enquanto cidadão, enquanto pessoa, enquanto parte do processo, precisa saber o que se passa ao seu redor e é necessário ter gente que entenda o seu contexto pra isso. Não é um problema ter, por exemplo, fotos de corpos esculturais no seu feed, mas é um problema se você só tiver esse tipo de corpo rolando por lá. Aquele corpo se parece com o seu? O quão real ele é? Você tem alguns corpos reais passando pelo seu feed? Isso é importante, representatividade é importante, ter pessoas com embasamento sobre o que dizem é importante, ter pessoas que lutam a mesma luta que você é importante.
Tirando amigos e colegas, de profissão, de escola e de vida, as pessoas e páginas que eu sigo, eu tento aplicar filtros sobre a relevância do seu conteúdo, se estão dentro das lutas que eu também luto, se vão me ajudar a andar no caminho que eu escolher, se vão me fazer pensar de outras formas, se vão me fazer querer ser uma pessoa melhor, mesmo que em pequenos gestos. Claro, tem quem pense que são apenas redes sociais, que servem para postar fotos, vídeos, comentários aleatórios... mas a partir do momento que também serve para opinar sobre o mundo, sobre sociedade, que serve como ferramenta de informação, de política, de economia; seriam bom se elas também seguissem um padrão de qualidade, como a vida offline tem ou deveria ter.
Tirando amigos e colegas, de profissão, de escola e de vida, as pessoas e páginas que eu sigo, eu tento aplicar filtros sobre a relevância do seu conteúdo, se estão dentro das lutas que eu também luto, se vão me ajudar a andar no caminho que eu escolher, se vão me fazer pensar de outras formas, se vão me fazer querer ser uma pessoa melhor, mesmo que em pequenos gestos. Claro, tem quem pense que são apenas redes sociais, que servem para postar fotos, vídeos, comentários aleatórios... mas a partir do momento que também serve para opinar sobre o mundo, sobre sociedade, que serve como ferramenta de informação, de política, de economia; seriam bom se elas também seguissem um padrão de qualidade, como a vida offline tem ou deveria ter.
E você? Anda seguindo conteúdo relevante ou conteúdo bonito diante dos padrões, apenas? Anda seguindo aquilo que está de acordo com as suas lutas ou apenas dando like ao rolar do feed? Vamos conversar e refletir sobre isso? :)
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