Após 4 horas de viagem, chegamos em Bonito! E toma-lhe clichê: que lugar bonito! * - * É uma cidade pequena, com pouca opção na parte urbana e com atividade reduzida durante o dia; a cidade ganha movimento mesmo à noite, pois é quando todos os turistas já voltaram dos seus passeios e estão procurando local para jantar ou passear um pouco antes do novo dia chegar. Em Bonito tivemos que contratar uma agência de viagens, o que eu não curto muito já que adoro fazer meus próprios roteiros, mas em Bonito não há essa opção. Sem a agência, você não tem como fazer os passeios e eles são muitos. Sendo assim, contratamos a Agência H2O e foi ótimo, eles são super atenciosos, fizeram o roteiro dentro do nosso tempo e das nossas opções, até porque antes de contratá-la, eu já havia buscado tudo sobre o lugar.
Os dias (cinco dias no total) em Bonito foram bem intensos, foram passeios e atividades todos os dias e, às vezes, duas vezes ao dia. Ficamos hospedados no Papaya Hostel, esse sim com mais cara de hostel, mas ainda sim bem confortável, espaçoso e que nos proporcionava a tranquilidade que precisávamos para acordarmos cedo no dia seguinte.
Nossos passeios foram "um pouco de cada coisa", mas bem escolhidos (obrigada Rafael da H2O). No dia que chegamos à Bonito fizemos Balneário do Sol e Projeto Jiboia. Vou me permitir ficar umas linhas nesse último aqui: sabe tudo o que você pensa sobre cobras e jiboias, em especial? Então, esqueça. Henrique, o idealizador e realizador do projeto, nos fez entender o animal, nos fez tocar e segurar uma jiboia (sim, ele fez) e não é nada assustador, o medo irracional que sentimos se dá pela falta de conhecimento sobre o animal ou devido ao imaginário que fomos criando em torno dele; quando você o ouve e interage com o animal, entende que não é preciso temê-la, matá-la ou agredí-la, basta respeitar o espaço do animal e não atacá-lo.
Após esse dia, fomos até a Boca da Onça, um passeio com 3 lindas cachoeiras principais, mais algumas outras quedas; uma das cachoeiras tem uma queda livre de 156 metros. Como esse passeio durava o grande parte do dia, foi apenas esse que fizemos, com almoço incluso, trilhas, caminhadas e banhos com água corrente clara e gelada. Foi uma boa caminhada, com trilha de uns 2km e algum tempo pra nadar em cada queda e cada cachoeira, nada melhor que voltar pro local do almoço (sede da Boca da Onça) na traseira de uma caminhonete. Foi um ótimo dia.
No nosso terceiro dia tínhamos 2 passeios: o primeiro era o Buraco das Araras, um lugar de aspecto de cerrado, mas que preserva um recando maravilhoso: uma santuário à céu aberto às araras vermelhas. Um espetáculo! Ainda nesse dia, formos flutuar no Rio da Prata; aqui, eu fiquei bem apreensiva, pois em 2015, no Nordeste eu fiz mergulho e foi um pouco tenso entender como respirar; agora o tempo com essa respiração pela boca seria bem maior - 2 horas - e eu não tinha certeza se conseguiria, fora que a força da água era maior do que o local onde mergulhei em Porto de Galinhas.
Ainda assim, fomos nós fazer a tal flutuação. Pra começar, como todo passeio em Bonito: trilha. rs Precisávamos chegar no ponto certo para entrar no rio, não pode ser em qualquer local, além disso, era preciso uma parte onde pudéssemos ficar de pé para receber as instruções na água e nos adaptarmos às máscaras, à respiração e ao ambiente. Feito isso, todo o resto do percurso era proibido tocar no "chão", e em algumas partes o rio fica bastante raso, logo, é preciso muito cuidado para os pés e as mãos não mexerem no ecossistema do lugar.
Lá em baixo o visual é magnífico, sério, vale super a pena fazer esse passeio. É recheado de novidades, uma vida aquática rica e frágil, que nos faz repensar muito em como estamos cuidando do mundo, como gostamos de aproveitá-lo, mas não nos esforçamos muito para cuidar dele. Recomendo, indico, faria novamente.
Para o nosso quarto dia, nós optamos por fazer a Gruta Azul e a Estância Mimosa. O primeiro passeio, nos levou à uma gruta, com bastante estalactites e uma descida de um prédio de 12 andares. É um pouquinho frio lá embaixo, mas como Bonito é quente, até que é gostoso. rs A descida é toda em escada e possui um corrimão (que é, na verdade, uma corda), além disso é obrigatório o uso de capacete para poder descer. Lá embaixo, a recompensa: um patrimônio histórico e artístico nacional, tombado em 1978. Com sua água num tom de azul nunca visto, por mim, antes. Vale cada segundo de descida e de contemplação, o que eu repensei se valia mesmo o esforço foi a subida, eu realmente penei pra subir... tive a certeza ali, que eu precisava focar um pouco mais na academia, hahahaha.
Por último, Estância Mimosa: uma fazenda que nos leva para um passeio de 7 cachoeiras, foi uma tarde só para banho e claro, comida, já que o almoço estava incluso, além de um lanchinho da tarde. Conheci o chipá (pão de queijo de origem paraguaia) e me apaixonei, na verdade, por comida, me apaixonei bastante, exceto pela famosa carne de jacaré. Foram quedas d'águas maravilhosas, refrescantes e com direito a pulos de 10 metros de altura (o que eu, obviamente, não me arrisquei a fazer). Com algumas caminhadas, com trilha e passeio à barco, ao ir de uma cachoeira à outra num determinado momento, a Estância completa esses passeios maravilhosas que fiz para ter a experiência mais que válida, enriquecedora e marcante na minha vida.
Fazendo jus à culinária local, preciso citar 3 lugares onde adoramos comer: Taboa Bar, famoso e o queridinho do local, vende uns licores maravilhosos que, claro, trouxe na mala; Allegra, que vende o melhor sorvete de Bonito e o restaurante Casa do João, com um peixe ótimo, atendentes educados, cerveja de mandioca e uma loja que vende várias lembranças, quadros e outros diversos itens, que fiquei encantada. Quem visitar Bonito precisa passar nesses três lugares, pelo menos. Recomendo bastante! :)
O nosso último dia foi apenas para descanso e conhecer alguns restaurantes, lugares pela cidade e descansar as pernas, recuperar o fôlego para partir para outro paraíso. Pantanal, nos aguarde, estamos chegando! * - *
No nosso terceiro dia tínhamos 2 passeios: o primeiro era o Buraco das Araras, um lugar de aspecto de cerrado, mas que preserva um recando maravilhoso: uma santuário à céu aberto às araras vermelhas. Um espetáculo! Ainda nesse dia, formos flutuar no Rio da Prata; aqui, eu fiquei bem apreensiva, pois em 2015, no Nordeste eu fiz mergulho e foi um pouco tenso entender como respirar; agora o tempo com essa respiração pela boca seria bem maior - 2 horas - e eu não tinha certeza se conseguiria, fora que a força da água era maior do que o local onde mergulhei em Porto de Galinhas.
Ainda assim, fomos nós fazer a tal flutuação. Pra começar, como todo passeio em Bonito: trilha. rs Precisávamos chegar no ponto certo para entrar no rio, não pode ser em qualquer local, além disso, era preciso uma parte onde pudéssemos ficar de pé para receber as instruções na água e nos adaptarmos às máscaras, à respiração e ao ambiente. Feito isso, todo o resto do percurso era proibido tocar no "chão", e em algumas partes o rio fica bastante raso, logo, é preciso muito cuidado para os pés e as mãos não mexerem no ecossistema do lugar.
Lá em baixo o visual é magnífico, sério, vale super a pena fazer esse passeio. É recheado de novidades, uma vida aquática rica e frágil, que nos faz repensar muito em como estamos cuidando do mundo, como gostamos de aproveitá-lo, mas não nos esforçamos muito para cuidar dele. Recomendo, indico, faria novamente.
Para o nosso quarto dia, nós optamos por fazer a Gruta Azul e a Estância Mimosa. O primeiro passeio, nos levou à uma gruta, com bastante estalactites e uma descida de um prédio de 12 andares. É um pouquinho frio lá embaixo, mas como Bonito é quente, até que é gostoso. rs A descida é toda em escada e possui um corrimão (que é, na verdade, uma corda), além disso é obrigatório o uso de capacete para poder descer. Lá embaixo, a recompensa: um patrimônio histórico e artístico nacional, tombado em 1978. Com sua água num tom de azul nunca visto, por mim, antes. Vale cada segundo de descida e de contemplação, o que eu repensei se valia mesmo o esforço foi a subida, eu realmente penei pra subir... tive a certeza ali, que eu precisava focar um pouco mais na academia, hahahaha.
Por último, Estância Mimosa: uma fazenda que nos leva para um passeio de 7 cachoeiras, foi uma tarde só para banho e claro, comida, já que o almoço estava incluso, além de um lanchinho da tarde. Conheci o chipá (pão de queijo de origem paraguaia) e me apaixonei, na verdade, por comida, me apaixonei bastante, exceto pela famosa carne de jacaré. Foram quedas d'águas maravilhosas, refrescantes e com direito a pulos de 10 metros de altura (o que eu, obviamente, não me arrisquei a fazer). Com algumas caminhadas, com trilha e passeio à barco, ao ir de uma cachoeira à outra num determinado momento, a Estância completa esses passeios maravilhosas que fiz para ter a experiência mais que válida, enriquecedora e marcante na minha vida.
Fazendo jus à culinária local, preciso citar 3 lugares onde adoramos comer: Taboa Bar, famoso e o queridinho do local, vende uns licores maravilhosos que, claro, trouxe na mala; Allegra, que vende o melhor sorvete de Bonito e o restaurante Casa do João, com um peixe ótimo, atendentes educados, cerveja de mandioca e uma loja que vende várias lembranças, quadros e outros diversos itens, que fiquei encantada. Quem visitar Bonito precisa passar nesses três lugares, pelo menos. Recomendo bastante! :)
O nosso último dia foi apenas para descanso e conhecer alguns restaurantes, lugares pela cidade e descansar as pernas, recuperar o fôlego para partir para outro paraíso. Pantanal, nos aguarde, estamos chegando! * - *
Comentários
Postar um comentário