Mais cidades pelo caminho...

Saindo de Coimbra num dia nublado continuamos a seguir nosso tumultuado roteiro. E a próxima parada se denominava Pombal. Uma pacata e pequena cidade, acho que a menor que conhecemos; cujo principal destaque era o castelo belíssimo que possuía. Chovia e fazia bastante frio, então nossa passagem por lá foi curta, mas deu tempo de carregar lembranças. 

Após Pombal, rumamos à Fátima, cidade de Nossa Senhora. É de cair o queixo.... sua grandeza está diretamente relacionada à sua importância. É de uma imensidão, uma paz, uma brancura jamais vista... nem as areias claras de Angra dos Reis se parecem com a cor clara daquele local... a fé que exalta dos fiéis e visitantes faz qualquer ateu se arrepiar. É incrível ver como as pessoas realmente acreditam, realmente apostam suas vidas na mão daquela que é a Mãe de Cristo (ou é assim denominada). Sérgio dizia que havia levado uma ateia (apesar de ser agnóstica) e voltaria com uma católica.

Confesso que não voltei católica, precisa-se de muitos motivos para que isso aconteça; mas voltei um pouco mais admiradora de templos antigos, de igrejas “medievais” e mais crente em Nossa Senhora de Fátima. Minha mãe sempre foi fiel à ela e acho que eu passei a ser um pouco mais ao colocar meus pés em sua casa. 

Após o momento de fé e de acreditar que essa pode ser um benefício (se não for considerada em exclusividade); lá formos nós para Batalha. A ideia inicial era ir à Alcobaça, mas era um pouco mais longe de Óbidos (onde passaríamos a noite), então optamos por um lugar mais perto dentro da rota. Mapas na mão, GPS atualizado... e lá fomos nós. Devido ao pouco tempo que tivemos, uma vez que já tínhamos ido à duas cidades e ainda deveríamos fazer check-in numa outra, nossa passagem por Batalha se resumiu ao Mosteiro. É algo que deixa inúmeros arquitetos sem palavras, nada igual jamais foi criado. 

É grande, tem em seu interior uma linda e medieval igreja, tem um jardim belíssimo, túmulos daqueles que um dia já reinaram e ainda a Capela Inacabada, sua construção foi iniciada, retomada, mas nunca finalizada... garanto que apenas a parte construída é digna de horas de contemplação, imagino o tempo dispendido se ela tivesse sido concluída. 

Mas não era tempo disso, estávamos atrasados para o check-in em Óbidos, após ligarmos e avisarmos sobre o atraso, era hora de colocar o pé na estrada novamente... Nossa Páscoa seria lá...












Comentários

Postar um comentário