Coimbra...
a cidade universitária de Portugal. A cidade é dividida em duas partes: lado
direito do Rio Mondego e lado esquerdo do mesmo rio. O Rio Mondego é o 5º maior
rio de Portugal, possui sua nascente na lindíssima Serra da Estrela. Ficamos do
lado esquerdo, o lado de Santa Clara, onde tem os mosteiros de Santa-Clara-a-Velha:
mosteiro antigo que servia à Santa Clara, mas que devido às cheias do rio,
acabou ficando submerso; tendo assim que ser construído outro mosteiro, num
terreno mais alto, dando origem ao Santa-Clara-a-Nova. Passear por Coimbra parecia
ser tão natural e calmo, tudo parecia conhecido, uma estranha sensação de
pertencer àquele lugar, com muitos paralelepípedos e seus altos, altos e altos
à subir... Ou talvez eu já estivesse me acostumando com o país e já me sentisse
em casa.
Uma
cidade menor que Porto, onde a atração principal é a Universidade mundialmente
famosa. No primeiro dia nos dedicamos a conhecer o lado esquerdo, perto de onde
estávamos, após uma manhã inteira por lá, partimos para ala da direita. Esta
parecia mais populosa, mais cheia de gente, mais movimentada, com muitos
ônibus, com muitos turistas e conosco, nos sentindo em casa. Para ir à
universidade era necessário pegar um ônibus, ir à pé era um suicídio, visto que
era uma grande subida e um sol de uns 30º, o que em um país europeu é
escaldante.
Chegamos,
finalmente no alto. Ahhh, a Biblioteca Joanina, se existe um paraíso no mundo,
ele deveria se chamar biblioteca, e a Joanina era a rainha dos paraísos.
Perfeita! Infelizmente ela possuía restrições, não foi possível sentar em seus
bancos ou folhear seus livros, mas só de estar lá dentro, se sentia a mágica
contida no ambiente totalmente antigo, que misturava um medieval com requinte. Passamos
por alguns campus de lá, como o de Matemática e Química, o de Letras e o de
História ou Arquitetura, não me recordo bem. A descida foi á pé, afinal, temos
a cismada mania de achar que a pé é melhor... e é. rs
Fomos
ao jardim Botânico, vimos o Aqueduto e chegamos no Penedo da Saudade. Ao
escrever esse nome, me dei conta que por algum momento eu esquecera que
estivera lá. É como se eu tivesse tido apenas em sonho ou imaginação, na
verdade nem sei se há registro fotográfico. O lugar é apenas para contemplação,
você senta num banquinho de pedra e olha Coimbra de cima, com suas pequeninas
casas e pessoas lá embaixo. Eu ficaria sentada lá durante tanto tempo, que nem
sei quanto. Continuamos nossa descida, passamos pelo Jardim da Sereia e
chegamos numa das principais ruas da cidade. Não conseguimos ver um show de
Fado, estilo musical comum e famoso de lá, mas o que vimos foi o suficiente pra
ficar na memória e tornar o local inesquecível.
Ahhh...
a janela do nosso quarto no hotel dava para a rua, o que nos deixava admirar
Coimbra cheia de luzes que se apagavam aos poucos conforme as pessoas iam
dormir... Vai ficar na memória e no coração essa pequena e calorosa cidade
universitária.
E a viagem ainda não terminou...
Gostei muito do texto, da visita a Coimbra e da cia. =)
ResponderExcluirTemos registros fotográficos do Penedo da Saudade sim. Hã. Além de vermos a cidade à noite, víamos a universidade iluminada.
Own... bocó! :)
ExcluirTemos? Cadê? Mande-me!!!! Preciso dele para o livro. :D
Siiiiimmmm.... a universidade iluminada à noite era tão linda quanto de dia. Saudade...