Drogas: liberá-las ou não?

"O presidente da Colômbia fala de modo eloquente sobre o preço que seu país pagou – e continua a pagar – para alimentar o apetite do Ocidente por drogas ilícitas." 



Se pararmos para pensar nos países produtores, é uma situação caótica de fato. Será que a liberação, controlada pelo Sistema de Saúde e não pela Polícia, melhoraria de fato à segurança, a violência e o tráfico, tendo em vista que a maconha ainda é a droga mais usada na América Latina?

E se deixarmos os viciados cheirarem e fumarem à vontade (e que morram de tanto fumar), mas que não financiem guerras, cartéis e tráfico como fazem; melhoraria?

Se essa for a solução para um País menos cruel, acho que possa ser pensado e válido. Mas é tudo tão complexo... se liberarem uma, vão querer liberar todas? Se o sistema de saúde controlar, ao invés de subirem morro, irão entrar nos postos, nas farmácias, nos hospitais e saquear, matar e roubar para ter a droga?

Sou à favor de uma droga que explodisse o seu consumidor ao invés de fazer ele explodir uma sociedade e um país, assim somente ele pagaria o preço pela sua escolha, mais ninguém. Mas dizer a sua opinião no dia de hoje é quase um crime, pois é racismo, é bullying, é preconceito... é tudo, menos opinião de um ser livre que vive num país democrático. Minha opinião sobre a liberação das drogas (maconha e talvez cocaína)? Bom, não tenho uma formada. Acho sim, que deveria, talvez, deixar de ser um crime consumir ou vender e passar a ser tratado como um "medicamento" sério vendido em farmácias sob prescrição médica e usado em hospitais em pacientes que de fato necessitem. Mas será assim tão fácil?

Porque é completamente notável que metade, para não dizer todas, das pessoas que vão às marchas realizadas para a liberação da droga não precisam dela como medicamento. Elas fumam porque dá onda, é bom, as tira das responsabilidades diárias, as acalmam... vendo da ótica social, eles apenas se acham na moda e rebeldes o suficiente para se rebelarem contra uma lei, alegando direito de serem livres para escolherem fumar e fazerem o que quiserem, pois podem, são filhinhos de papai financiadores de mortes e tráficos, que talvez queiram se livrar um pouco dessa culpa e exigirem liberar o que mais eles querem: a droga.

Vendo da ótica médica, não precisam usá-las para nada, a não ser para se matar cada vez mais e matar quem se envolve nisso, incluindo a sociedade que paga.

Como liberar a maconha e restringí-la ao uso medicinal e deixar todos aqueles que foram às marchas felizes? Acho que não tem como. 

Talvez por isso minha opinião não esteja madura ainda sobre essa questão. Devemos ou não devemos? Será de fato melhor ou não? Diminuiremos os cartéis, o tráfico, a violência ou apenas iremos preparar terreno para mais reivindicações, passeatas reprimidas e direitos cada vez mais rebeldes de uma sociedade cada vez mais inconsciente de seus atos e mais omissa para questões maiores de seu País?

Acho que é uma ótima questão para se pensar... afinal, é o futuro de uma nação e dos nossos filhos que estamos discutindo. Acho válido!

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