E decidimos, finalmente, conhecer a iluminada Paris. E melhor: indo de trem! * - * Pegamos um TGV e chegamos lá em apenas 3 horas... isso á tão maravilhoso, que eu poderia fazer um post só sobre o transporte público europeu, mas vou deixar isso pro próximo post. :)
Chegamos na estação Gare Montparnasse e fomos direto para o apartamento que estava reservado. A primeira coisa avistada foi a conhecida e importante Sorbonne, universidade que formou personagens importantes da nossa história, como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Jean-Luc Godard, Marie Curie. A rua que ficamos, descobri depois, era a mesma que o Gil Pender (personagem de Owen Wilson em Meia Noite em Paris) ficava para esperar o táxi que o faria viajar no tempo *-*. Ao final da rua ficava a Église Saint-Étienne-du-Mont, cuja escadas o personagem sentava durante sua espera; e a direita, após a igreja, ficava o Panthéon.
O apartamento em si era pequeno, mas quente, aconchegante, bem equipado, arrumado e muito bem localizado, o custo-benefício é excelente e a proprietária do imóvel é uma querida, super indico. Seguindo para o outro lado da rua, uma vez que um deles era para o Panthéon, o primeiro lugar visitado foi a Église Saint-Sulpice, seguindo à frente, encontramos a livraria mais famosa e antiga de Paris: Shakespeare & Company e claro, paramos por lá um pouquinho. Seguindo, conseguimos avistar a Fontaine Saint-Michel e contemplar um pouquinho a beleza que é cada detalhe e canto dessa cidade-luz.
Foram 5 incríveis dias, os melhores, eu diria. Tanta coisa vista em filmes e ao ver pessoalmente é quase uma viagem no tempo. Sérgio foi um excelente guia e me fez ir até a Notre Dame sem saber, ao olhar para o lado, lá estava ela... a mesma do desenho do Corcunda *-*. Enorme, linda, gélida, encantadora. Ao sairmos de lá, passeamos pelos arredores, formos até o Centre Pompidou, Les Halles e caminhando de volta pra casa, eu pude vê-la ao longe, grande e completamente iluminada... Tour Eiffel; obviamente, fiquei em choque ao vê-la, mas não foi dessa vez que eu cheguei perto. Passeamos ainda pela Place de la Concorde, Palais Bourbon e vimos de fora (uma pena) a Église Sainte Chapelle.
No dia seguinte, fomos à Sacrè-Coeur e passeamos por Montmartre, tomamos vinhos no Restaurant La Bohème e ainda comemos crepe no Café Deux Moulins, o mesmo onde Amèlie Poulain trabalhava; de quebra, ao final da rua, encontramos o famoso Moulin Rouge. Ainda fomos à grandiosa e charmosa Galeries Lafayette. Andando, chegamos ao Palais Garnier, bem ao centro da cidade. Voltamos um bocado e estávamos na famosíssima Champs-Élysées, lá, ao seu final, estava o Arc de Triomphe; fiquei extremamente encantada por ele, é de uma beleza ímpar. Continuamos a andar e lá estava ela: Tour Eiffel, finalmente, pude vê-la de perto, iluminada, vista de longe dos Jardins du Trocadéro e mais de perto, estando bem do ladinho. Infelizmente, não subimos, mas certamente o farei numa próxima vez, porque sim, eu visitarei Paris novamente, mesmo eu tendo dito que era clichê. hahahaha
Focando nos museus, fomos em alguns, como Musée D'Orsay, Musée Rodin, Musée du Louvre e Musée Marmottan Monet, este último sendo o mais distante do nosso "centro", sendo ele uma casa quase que exclusiva com obras e pertences do famoso pintor, bem no limite de Paris. Mas não é preciso dizer que todos valem a pena, são imperdíveis e eu perdi longas e boas horas dentro de cada um, apenas com o Louvre foram 5 horas e eu posso dizer que conheci o museu inteiro *-*, era um sonho poder fazer isso, desde que eu soube que era um museu enorme e que não daria para fazer em 1 dia apenas, sendo assim, eu mesma me desafiei a fazê-lo em apenas 1 dia e fiz! Além disso, o Orsay vale até mesmo pela sua estrutura, é uma arte à parte, precisei ir no dia seguinte novamente nele, pois o tempo dedicado à ele no dia anterior foi curto e eu não consegui ver o último andar: justamente Monet! Fora que há quadros de Van Gogh e Renoir, um espetáculo de museu.
Além de visitar o Marmottan, o outro ponto fora do "centro" que estávamos foi Versalles, já que o palácio é fantástico. Mas eu confesso, que eu preferi o jardim que o interior do castelo. É impressionante ver como os jardins compunham a casa de maneira tão imponente e importante, se tornando um dos locais m,ais belos e cuidados, fiquei encantada. Ao voltarmos de lá, jantamos no Polidor, que reservamos para jantar; o mesmo onde Gil Pender jantou com Ernest Hemingway no mesmo filme supracitado. *-* Ou seja, só amor e cultura por essa cidade, gente.
Além de toda arquitetura, os impávidos museus e as estruturas perfeitamente belas, os detalhes fazem todo o conjunto mágico de Paris, como a Pont des Arts, a Place de Bastille e a Place de Vosges, esta última uma das mais bonitas de toda cidade. Foi uma viagem inspiradora e que me fez entender o motivo pelo qual todos se encantam com suas belezas; certamente, beleza não lhe falta, mas os detalhes, a atmosfera, as luzes e todo o charme parisiense são um complemento mais que justo à tamanha imponência. Paris merece todo clichê em seu entorno, merece todo o enaltecimento, vale bastante à pena conhecê-la, certamente ela irá surpreendê-los, assim como fez comigo. ;)
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